Os riscos aceitos e os riscos ainda não avaliados compõem o risco residual associado ao projeto em questão (veja abaixo).
Em um processo real de gestão de riscos de uma organização, o que se espera é que os riscos enviados para tratamento sejam realmente tratados. Isto é, existe a pretensão de se reduzir o risco residual ao máximo. Desse modo, a Meta Residual é um ideal a ser alcançado, um valor desejado para o risco residual após o tratamento.
No cálculo desse indicador, assume-se que todos os riscos enviados para tratamento serão de fato tratados (todos os eventos de tratamento de riscos criados nesse projeto serão fechados no módulo Workflow). Assim, a Meta Residual representa a soma do Risk Index e do Gap Index dos riscos não avaliados e dos aceitos, já descontando os riscos associados aos controles em tratamento, como se estes já tivessem sido tratados.
Como uma das parcelas da Meta Residual é composta pelos riscos ainda não avaliados, vale observar que quanto mais riscos forem avaliados e enviados para tratamento, menor será esta parcela e, portanto, menor será a Meta Residual a ser alcançada. Por exemplo, na primeira figura abaixo, a Meta Residual do Risk Index era de 84,2% e a do Gap Index era de 87,5%. Depois de enviar riscos para tratamento, a Meta Residual do Risk Index diminuiu para 72,4% e o Gap Index diminuiu para 75,0% (ver segunda figura abaixo).